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Diego Rafael Schmidt
HIPNOSE ERICKSONIANA
Segundo a Associação Psiquiátrica Americana, a hipnose consiste num estado de consciência alterada que acontece de forma natural ou induzida, e envolve ATENÇÃO focada. Trata-se de um fenômeno que ocorre quando estamos muito envolvidos em determinada atividade ou tarefa, a ponto de desligarmos do que está acontecendo ao redor.
De uma maneira geral, os indivíduos em estados de TRANSE tornam-se altamente suscetíveis a experimentar sentimentos de bem-estar, relaxamento e tranquilidade enquanto acessam os seus recursos pessoais. Naturalmente, através do uso de técnicas hipnóticas, esses estados facilitam o trabalho com emoções desagradáveis e sintomas sérios, como traumas, fobias, ansiedade, depressão, problemas alimentares, uso de substâncias, entre outros.
No Brasil, o uso da hipnose é autorizado e regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) como ferramenta auxiliar no trabalho de Psicólogos, conforme disposto pela Resolução nº 013/00, desde que conduzido de maneira ética e adequada.






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A hipnose ericksoniana consiste na abordagem desenvolvida pelo psicólogo, psiquiatra e hipnoterapeuta mundialmente reconhecido Dr. Milton H. Erickson. Caracterizada pelo respeito e aceitação da individualidade do cliente, a hipnoterapia ericksoniana possibilita o trabalho psicoterapêutico em diferentes níveis.
Mitos sobre a hipnose ericksoniana:
1) O sujeito não fica inconsciente. O cliente fica concentrado e focado. O cliente ouve, vê e responde a tudo que seja importante naquele momento.
2) O hipnotizador não fica no "controle". O cliente fica "a cargo" do seu próprio transe, entra e sai conforme sua própria vontade e velocidade e na profundidade que ele (o sujeito) desejar.
3) O sujeito não consegue ser hipnotizado contra a sua própria vontade.
4) O sujeito é capaz de proteger o seu "eu" (self). Ele não revela informações que queira manter em particular e participa apenas de atividades que sejam congruentes com os seus valores.
5) É impossível não "despertar".
6) Quase todo mundo é capaz em entrar em um transe formal com alguma profundidade.
7) A hipnose é um estado alterado. A hipnose pode ser definida como um estado, que ocorre naturalmente, de atenção focalizada que permite acessar recursos inconscientes e evitar os mecanismos de defesa comuns.
8) A hipnose não capacita a pessoa a fazer coisas que ela não consegue fazer normalmente. Ela ajuda a pessoa a acessar recursos interiores e os aprendizados inconscientes "esquecidos".
9) As pessoas ficam mais sugestionáveis (disponíveis) e vulneráveis em um estado de transe. Elas reagem (e até mesmo pensam) em um estado mais confiante/crente/crédulo, como o de uma criança. Elas geralmente respondem de forma muito literal a palavras e sugestões. É vital que o hipnotizador seja digno e respeite a vulnerabilidade e a confiança.
Fonte: Erickson, B. A. (2014). Premissas da psicoterapia ericksoniana. In S. P. Adler (Org.), Hipnose ericksoniana: Estratégias para a comunicação efetiva (pp. 27-33). Rio de Janeiro, RJ: Qualitymark.